As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade.
Um grão de poesia basta para perfumar todo um século!
O poema é o dedo do poeta
apontando para o vôo do pássaro
que está além das suas palavras.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
MÃOS
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in CORAL
Côncavas de ser ... Longas de desejo
Frescas de abandono
Consumidas de espanto
Inquietas de tocar e não prender.
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