domingo, 5 de fevereiro de 2012

O AMOR

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in O CRISTO CIGANO




Não há para mim outro amor nem tardes limpas
A minha própria vida a desertei
Só existe o teu rosto geometria
Clara que sem descanso esculpirei.

E a noite onde sem fim me afundarei.
 

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