As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Sonho
Pelo sonho é que vamos
Comovidos e mudos
Chegamos? Não chegamos
Haja ou não haja frutos,
Pelo sonho é que vamos
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria,
Ao que desconhecemos
E ao que é do dia a dia
Chegamos? Não chegamos?
Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama
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