As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Cúmplices
quando se sente parte da alma
em conivência
sem conseguir compreender...
e há tanto tempo !
estranha-se
quanto mais se entranha
se interroga
se recolhe...
porquê… porquê...
esta busca permanente
tenta-se compreender
se conhecer...
desde a adolescência
se percebe
a constante mudança
sem definição
exceto para algo
sem conseguir entender
desconstrução torna-se necessária
na busca da compreensão do inatingível
da não resposta
e eis que surge a cumplicidade irreal
a similitude de pensamentos...
sensações...desejos...fantasias…
quanto mais se penetra no Eu
mais profunda se torna a sombra
quem somos...
donde viemos...
para onde vamos...
Emilio Casanova
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