As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
EM SILÊNCIO
É no silêncio que te escuto
que te encontro e me acho
que passo de mera cinza
a rubro facho
E nessa vertigem em que me sufoco
me transmuto e desdobro
ganho a perfeita noção
que sem ti sou espuma
que sem ti sou chão
Diz-me como ter-te
ensina-me como amar-te
se querer-te é já perder-te
se ter-te é já chorar-te!
são reis
8set2013
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