As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
chove
chuva bem molhada
sagrada
invadindo a regra presa na pedra
vem saltitando descalça
virgem na cabeça desempoeirada
presa na liberdade da decisão
vem branca limpa
pisar meu chão
esmaga com transparência
flores dos corpos secos
em quintal de sentimentos
onde navegam todos os
pensamentos
vem
vem como gota de água
chover em mim
emilio casanova, 17/02/2013
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