As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
SOU
Sou filha do grandioso (a)mar
E meia-irmã do imprevisível vento
Do sol que dá vida e alento,
é que eu vivo e me alimento
Sou terra, água, sol e vento
Nasci de uma manhã de húmida bruma
depois de um longo e pesado tormento
Sou filha da terra e da nascente de água,
Que jorra livremente, tal como sol e o vento
Soçobro, quase morro e renasço sempre,
sopro de ar, vivo do momento presente
Emoção, alma, vida e sentimento.
© Catarina Pinto Bastos
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