Deixa lembrar-me de ti
com o olhar de quem desenhou,
traço a traço, na tua pele nua,
suaves barcos a vela
navegando em vagas
de desejo e loucura,
quando de mim te afastavas
e eu de novo te prendia.
Deixa lembrar-me de ti
bordando sonhos
e inaugurando ventos
enfeitados de algas e sargaços,
atravessando pontes,
remando contra o tempo,
lançando âncoras no meu cais
a despeito do teu medo.
Deixa lembrar-me de ti
dos tempos em que a felicidade
azulava os nossos dias.
Tanto te quis vindo pra mim...
E agora, sozinha, serpenteio
meus desejos em curvas sinuosas
precocemente amarelecidas.
__Denise Fontes
e eu de novo te prendia.
Deixa lembrar-me de ti
bordando sonhos
e inaugurando ventos
enfeitados de algas e sargaços,
atravessando pontes,
remando contra o tempo,
lançando âncoras no meu cais
a despeito do teu medo.
Deixa lembrar-me de ti
dos tempos em que a felicidade
azulava os nossos dias.
Tanto te quis vindo pra mim...
E agora, sozinha, serpenteio
meus desejos em curvas sinuosas
precocemente amarelecidas.
__Denise Fontes
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