terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A TUA IMAGEM





Primeiro... lentamente... 
Mas com a força de uma maré viva...
Já depois... de repente...
A tua imagem
Transbordou para a minha vida...
Ocupou as minhas horas...
Embebedou-me os sentidos...
Inundou a minha mente!...

E tudo isto eu senti...
Como se numa história
Tirada da memória de um livro...
Que um dia, se calhar... eu li.

Só que não aconteceu
De um modo igual para os dois!...

E foi assim...que depois...
A força dessa mesma água
No seu regresso ao Mar... ficou
Um rasto de tristeza e mágoa...
Em cada pedaço de quem eu sou.. .

E em mim...
Deixou ... este cansaço de chamar por ti.


*Manuel Sepúlveda

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