sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

SEM MÉTRICA NEM PRECISÃO




Faço poemas, com os meus dedos, no teu colo de marfim.
Reinvento-te, docemente, para saborear cada silaba, cada verso, cada estrofe, sem métrica nem precisão…
Volto e ler-te
e apago, suavemente, as palavras que te acendem, no corpo, a paixão.
e que te prendem a mim…

O poema fica lá, gravado,
meio escrito
meio apagado
meio dito
meio sussurrado…

Esqueço o poema,
na loucura do abraço
e escrevo, a fogo, a palavra, amor,
no teu corpo que já dorme, cansado…

Magnólia
 

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