quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Amanheceste-me





Amanheceste-me nos braços da saudade
pele com pele, a tua cabeça encostada
no meu peito
Amanheceste-me no pensamento,
orgulho que nos acompanha,
por força da paixão que nos une,
malgrado esta distância que nos adia.
A ilusão da tua presença,
com a telurica força do vulcão,
despertando a vontade de união,
torna necessário o recurso à extrema- unção,
para que se liberte a tensão…
A distância que nos separa não verga,
nem diminui a força do nosso querer,
mutuo orgulho na natureza do sentimento que
nos impele para a vida um do outro
passos unidos no mesmo rumo
Amanheceste-me como vem sucedendo
frequentemente


Hamilton Afonso

1 comentário:

  1. Se com cuidado percorrer este blogue, verá que nem um único poema está sem o nome de quem o escreveu.
    Não existido portanto qualquer intenção de má-fé!
    Foi um lapso que lamento e corrigi de imediato.

    Agradeço a chamada de atenção.

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