As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 19 de junho de 2012
AMOR E OUTROS CRIMES EM VIAS DE PERDÃO
ALICE VIEIRA, in DOIS CORPOS TOMBANDO NA ÁGUA (Caminho, 2011)
...
deito-me à sombra das tuas pernas
e o corpo arde em todos os movimentos
que não ousaste prolongar
na toalha branca da minha pele
deste lado a dor
é completamente minha
e por assim dizer inútil
era capaz de jurar
que nem me viste
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