As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 12 de junho de 2012
[...]
Sangue das mãos, que um dia os espinhos rasgaram ...
Vale bem recordar essa dor que pungiu;
Vale bem evocar, das rosas que murcharam,
Essa graça que foi , que cantou, que floriu!
E no lento expirar monótono dos dias,
Somente ficará, dessas rosas de antanho,
Esse aroma esquisito, evocativo, estranho,
No seio de cristal dessas jarras esguias ...
Arthur de Salles
in Sete Tons de Uma Poesia Maior
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