As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 12 de junho de 2012
MULHER
O teu corpo nú, imagino
se me tocas,
um momento de quimera magia,
e sobre película sensível, te retrato
num desejo sensual, secreto.
A tua boca rubra e fogo
desperta-me,
no firme aconchego
do teu peito
e de abraços, teus braços indolentes
deleitam-me,
ressarcindo um corpo sentido.
E entrego-me a ti,
tão inocente
como se escutasse fascinado
Mozart tocando
pungente,
sabor perene,
da máquina do tempo
in "O silêncio das palavras"-1992-João Maria Nabais
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