As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 19 de junho de 2012
"Se puderes sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres, nesse caminho duro do futuro dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado, vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo o logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura onde, com lucidez, te reconheças..."
Miguel Torga
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário