As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 5 de março de 2013
Palavras doces
As tuas palavras doces gravo-as, quero que permaneçam, que me aqueçam nas noites que arranco aos dias.
Digo-as baixinho, pausadamente, mastigo-as, absorvo-as e sinto a doçura escorrer pelo meu corpo e invadir a minha alma. Oh palavras doces que me alimentam, que me matam a fome de amor, que me engrandecem na pequenez que sempre me acompanhou.
Quero devolver-te em doçura a ternura da tua voz quando sussurras o meu nome, fazendo estremecer o meu corpo.
Quero inventar palavras doces para ti.
Quero permanecer doce na tua boca e rever-me nas palavras doces que ainda tens para mim, porque é na doçura das tuas palavras doces e ternas que me perco e fico em silêncio, à espera de te ver, de te tocar, de te sentir, de viver.
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