As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Perguntas-me porque te amo,...
Vi o teu coração, mas apenas porque tu viste o meu.
Vi o teu sorriso ao mesmo tempo que viste o meu e sorri para ti ao mesmo tempo que sorriste para mim. Olhaste para dentro de mim, antes de me olhares. Ansiaste tocar a minha mão antes mesmo de saber se ela encaixava na tua, talvez já adivinhando o perfeito encaixe que iria acontecer. Leste a minha alma e coloriste as minhas noites antes mesmo de colorires os meus dias. Tornaste os dias mais claros, mais coloridos, mais leves de se viver. Tornaste as minhas noites menos solitárias, porque agora levo-te comigo no meu sonho, no meu sono. Preencheste com toque, com cheiro, com pele, com sorrisos, vozes, o vazio que crescia numa parte de mim. Abraçaste-me de tantas maneiras, antes mesmo de me abraçares. Dei por mim a querer partilhar coisas contigo. E, principalmente, tocaste a minha alma, e isso sim é algo que nunca me vou esquecer. A partir desse momento olhei para ti. A partir desse momento soube que ia olhar sempre para ti, não importa o caminho que ainda percorra, nem importa se fico no caminho ou se o percorro até ao fim. Em tudo te vou ver sempre. Em tudo te vou procurar sempre. Em tudo te vou encontrar sempre...
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