quinta-feira, 14 de março de 2013




Há tantas histórias de amor, 
Que não foram escritas no céu… 
Tal como há sentires perenes, 
Tão breves como um fado,
Chorado...

É por isso que já não há Primaveras nos teus dedos
Nem manhãs ensolaradas nos teus lábios.
Apenas saudades,
Dedilhadas, nas cordas de uma guitarra,
Que chora…

E o fado, amargurado,
Soluçado,
Ergue-se na tua voz
Qual poeta amordaçado.

Já não há Primaveras nos teus dedos
Nem manhãs ensolaradas nos teus lábios.
Resta-te este triste fado,
Dedilhado,
Mal tratado,
Companheiro,
Tão amado,
Nas cordas de uma guitarra…

Magnólia

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