As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Há tantas histórias de amor,
Que não foram escritas no céu…
Tal como há sentires perenes,
Tão breves como um fado,
Chorado...
É por isso que já não há Primaveras nos teus dedos
Nem manhãs ensolaradas nos teus lábios.
Apenas saudades,
Dedilhadas, nas cordas de uma guitarra,
Que chora…
E o fado, amargurado,
Soluçado,
Ergue-se na tua voz
Qual poeta amordaçado.
Já não há Primaveras nos teus dedos
Nem manhãs ensolaradas nos teus lábios.
Resta-te este triste fado,
Dedilhado,
Mal tratado,
Companheiro,
Tão amado,
Nas cordas de uma guitarra…
Magnólia
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