As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
domingo, 26 de maio de 2013
BOA NOITE MEU AMOR
“Boa noite meu amor”…
Disseste-me tu baixinho,
Quando há dias á noitinha…
Me puxaste devagarinho…
E me colaste ao teu corpo…
Nesse teu jeito disfarçado…
E perfumado de tanto carinho!...
Estavas a dormir…
Ou estavas acordado?
Quando com esse teu jeitinho,
De amante apaixonado…
Pelo teu corpo de mansinho,
Minha mão levaste com carinho…
E sem vergonha nem pudor,
Me mostraste esse desejo…
De comigo…Fazer amor!...
Sabes amor…
Não sei nem quero saber…
Se estavas a dormir ou acordado,
Porque esses minutos de prazer,
Me iluminam o rosto e o corpo,
E não me deixam esquecer…
De quando me amas com gosto!...
E, se alguém um dia te disser,
Que amar assim é pecado…
Diz apenas que esta mulher,
Quer sejas tu de entre todos…
O homem mais amado…
Ou então…Nem respondas sequer!...
Agora…
Nestas noites de luar tão brilhante,
Não consigo deixar de sonhar…
Com os minutos…Em que somos amantes!...
Maria José Roberto
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