domingo, 26 de maio de 2013

Inclassificável… Indefinível





Amar-te-ia até os confins da sede e da fome d’esse amor inclassificável que me consome os dias em noites estreladas...

Amei-te no brilho das fases da lua que no firmamento...ainda derrama em charcos o meu desejo...

Amo-te no vagar das horas que se chocam como cometas...estilhaçando porções que de mim desconheço...

Indefinível é a dúvida e o vazio que ventam no íntimo recolhimento...

Frémito a alma por ter sido a sua pele...minhas vestes...

Exposta tristeza em carne viva...da nua ausência...
Sangra...
Percorro esse infinito que me distancia e me aproxima na velocidade da luz...e tudo não passa de um leve piscar...de olhos...

(Valéria Cruz)

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