As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
domingo, 26 de maio de 2013
Inclassificável… Indefinível
Amar-te-ia até os confins da sede e da fome d’esse amor inclassificável que me consome os dias em noites estreladas...
Amei-te no brilho das fases da lua que no firmamento...ainda derrama em charcos o meu desejo...
Amo-te no vagar das horas que se chocam como cometas...estilhaçando porções que de mim desconheço...
Indefinível é a dúvida e o vazio que ventam no íntimo recolhimento...
Frémito a alma por ter sido a sua pele...minhas vestes...
Exposta tristeza em carne viva...da nua ausência...
Sangra...
Percorro esse infinito que me distancia e me aproxima na velocidade da luz...e tudo não passa de um leve piscar...de olhos...
(Valéria Cruz)
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