As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
quinta-feira, 8 de março de 2012
NASCIDA PARA AMAR
O vento não nos assusta
Nós somos a ventania
Intensas e profundas
espalhamos amor pelo ar
Podemos ser brisa leve
ao amor acarinhar
Mas também somos furacão
com o desejo a nos queimar
Somos uma e somos várias
Em muitas nos dividimos
Mãe, mulher, companheira, amiga
Assumimos no mundo vários papéis
e procuramos cumprí-los com amor
E ainda há quem diga
numa ignorância cega de doer
Mulher, esse sexo frágil
tão difícil de entender
Ora, faça-me o favor
Pense com mais vagar
e saiba dar o devido valor
à este ser que nasceu para amar.
Ianê Mello
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