As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade.
Um grão de poesia basta para perfumar todo um século!
O poema é o dedo do poeta
apontando para o vôo do pássaro
que está além das suas palavras.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Silêncio
CARLOS EDUARDO LEAL
Shhh, silêncio!
As palavras ainda dormem.
Mais tarde te acordo, meu amor.
Enquanto faço café, o vento se encarrega de trazer todos as letras da floresta para compormos o dia.
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