quinta-feira, 1 de março de 2012

RÍO DE AMOR.

ANTOM LAIA LOPEZ



Águas silênciosas a verter-se
... na amanhâ fria dos desejos.
O río a entrar-nos na espera
longa dum lentissimo sufoco.
As feridas abertas nas bocas
derrotadas.Sangue giado
a morrer molhado no caminho.
Nosso amor-silêncioso verter-
a decorrer na mudez constante
como ilhas solitarias que se
buscam e se perseguem e se
amam como bocas derrotadas.

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