sábado, 28 de janeiro de 2012

NASCE O VERSO!.

FRANCISCO VALVERDE ARSÉNIO



Coloco a cabeça
... entre as mãos
enquanto esta fervilha;
Um rio corre entre margens!

Dentro de mim
nasce um verso
ou palavras largadas sem forma.

Largadas no poema
que vai ficando por escrever.

Perco-me na imaginação
e no rumo,
e há um cheiro
a terra lambida pelo sol;

Olho-me…
e tenho asas prateadas como os meus cabelos.

Estou longe aqui em mim;
e tu aí…
voando pelo meu quarto.

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