quinta-feira, 24 de maio de 2012

Amanhã






Amanhã amanhã amanhã amanhã
Rasteja em passo parco dia a dia
Até a última sílaba do tempo.
E os ontens, todos, só nos alumiam
O fim do pó. Apaga, apaga, vela
Breve!
A vida é só uma sombra móvel.
Pobre ator
Que freme e treme o seu papel no palco
E logo sai de cena. Um conto tonto
Dito por um idiota – som e fúria,signi-
ficando nada.[...]

William Shakespeare,

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