As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
sábado, 26 de maio de 2012
O Céu...
O Céu...
Amar O Céu...
Amar Aquele imenso Pássaro, esvoaçante. Ora no lar, Ora nas asas. Penicando, Os grãos do abismo. Trazendo no bico, Jardins de Primavera. Coisa impressionante, Será gente, Ou apenas Sombra.
Tenho no pensamento, Algo de Infinito. No Coração, Esperança, até mais não. Da sua Alma compus uma melodia, Nem sei se podia. Coisa rara, Que me embriaga, Estonteante.
Sinto sedas, No meu corpo, De pés de algodão.
O Céu...Amar Coisa Única, Pássaro do destino. Do teu ar Respiro o brilho, De teus olhos Lince. Coisa rara, Tuas penas Beijam os meus lábios, Adormecidos. E, o Dia de Açucena Transborda. Sinto Maio, Florido De aroma Multicolor.
No teu esvoaçar, Emana um odor De Vida, Apaga-se a dor. Espaçando, Véus sucedem, A Tua Dança. Ergo-me no teu ombro, Dançando, Num silêncio escombro.
Coragem, até mais não.
Sorriso no rosto Estampado, Meu amado.
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