O ato de cultivar uma “atitude de gratidão” tem sido relacionado por psicólogos a uma saúde melhor, a um sono mais profundo, a menor ansiedade e depressão, a maior satisfação com a vida a longo prazo e a um comportamento mais gentil para com os outros, inclusive parceiros românticos.
Um novo estudo demonstra que sentir-se grato faz com que as pessoas se tornem menos passíveis de ficarem agressivas quando provocadas.
Mas, e se você não for do tipo grato? De acordo com os pesquisadores, comece com uma gratidão “light”. Esse é o termo usado por Robert A. Emmons, da Universidade da Califórnia, em Davis, para a técnica que ele utilizou em seus experimentos pioneiros conduzidos juntamente com Michael E. McCullough, da Universidade de Miami.
Eles instruíram as pessoas a manter um diário listando cinco coisas pelas quais elas se sentiam gratas, como a generosidade de um amigo, algo que aprenderam ou um pôr do sol que lhes tenha agradado.
O diário de gratidão era breve – só uma frase para cada uma das cinco coisas – e era preenchido só uma vez por semana, mas após dois meses houve efeitos significativos. Em comparação com o grupo de controle, os indivíduos que mantiveram o diário de gratidão eram mais otimistas e mais felizes. Eles relataram menos problemas físicos e passaram mais tempo se exercitando.
Outros benefícios foram observados num estudo de sobreviventes de poliomielite e outros com problemas neuromusculares. Aqueles que mantiveram um diário de gratidão relataram se sentir mais felizes e mais otimistas do que aqueles no grupo de controle, e esses relatos foram corroborados com observações de seus cônjuges. Essas pessoas gratas também adormeciam mais rapidamente à noite, tinham um sono mais longo e acordavam se sentindo mais renovadas.
“Se você quer dormir melhor, conte seus benefícios em vez de carneirinhos”, aconselha Emmons no livro Thanks! (“Obrigado!”, em tradução livre), sobre a pesquisa da gratidão.
Mas não confunda gratidão com endividamento. Claro, você pode se sentir obrigado a devolver um favor, mas isso não é gratidão, pelo menos não segundo a definição dos psicólogos. Endividamento é um sentimento mais negativo e não resulta nos mesmos benefícios que a gratidão, que lhe inclina a ser gentil com todos, não somente um benfeitor.
Reação em cadeia
Num experimento da Universidade Northeastern, Monica Bartlett e David DeSteno sabotaram os computadores de cada participante e armaram para que um outro aluno os consertasse. Depois disso, os alunos que haviam sido ajudados eram mais passíveis de se voluntariarem para ajudar outra pessoa – um completo estranho – em alguma tarefa não relacionada. A gratidão promoveu carma bom. E se funciona com estranhos...
Tente com a sua família. Não importa o quão disfuncional ela seja, a gratidão ainda pode funcionar, diz Sonja Lyubomirsky da Universidade de Califórnia, em Riverside.
“Agradeça por cada gesto gentil ou generoso. Expresse sua admiração pelas habilidades ou talentos alheios – usar com destreza uma faca de cozinha, por exemplo. E dê ouvidos de verdade, mesmo quando o seu avô estiver lhe entediando novamente com a mesma história da Segunda Guerra Mundial”, diz.
Gazeta do Povo
Um novo estudo demonstra que sentir-se grato faz com que as pessoas se tornem menos passíveis de ficarem agressivas quando provocadas.
Mas, e se você não for do tipo grato? De acordo com os pesquisadores, comece com uma gratidão “light”. Esse é o termo usado por Robert A. Emmons, da Universidade da Califórnia, em Davis, para a técnica que ele utilizou em seus experimentos pioneiros conduzidos juntamente com Michael E. McCullough, da Universidade de Miami.
Eles instruíram as pessoas a manter um diário listando cinco coisas pelas quais elas se sentiam gratas, como a generosidade de um amigo, algo que aprenderam ou um pôr do sol que lhes tenha agradado.
O diário de gratidão era breve – só uma frase para cada uma das cinco coisas – e era preenchido só uma vez por semana, mas após dois meses houve efeitos significativos. Em comparação com o grupo de controle, os indivíduos que mantiveram o diário de gratidão eram mais otimistas e mais felizes. Eles relataram menos problemas físicos e passaram mais tempo se exercitando.
Outros benefícios foram observados num estudo de sobreviventes de poliomielite e outros com problemas neuromusculares. Aqueles que mantiveram um diário de gratidão relataram se sentir mais felizes e mais otimistas do que aqueles no grupo de controle, e esses relatos foram corroborados com observações de seus cônjuges. Essas pessoas gratas também adormeciam mais rapidamente à noite, tinham um sono mais longo e acordavam se sentindo mais renovadas.
“Se você quer dormir melhor, conte seus benefícios em vez de carneirinhos”, aconselha Emmons no livro Thanks! (“Obrigado!”, em tradução livre), sobre a pesquisa da gratidão.
Mas não confunda gratidão com endividamento. Claro, você pode se sentir obrigado a devolver um favor, mas isso não é gratidão, pelo menos não segundo a definição dos psicólogos. Endividamento é um sentimento mais negativo e não resulta nos mesmos benefícios que a gratidão, que lhe inclina a ser gentil com todos, não somente um benfeitor.
Reação em cadeia
Num experimento da Universidade Northeastern, Monica Bartlett e David DeSteno sabotaram os computadores de cada participante e armaram para que um outro aluno os consertasse. Depois disso, os alunos que haviam sido ajudados eram mais passíveis de se voluntariarem para ajudar outra pessoa – um completo estranho – em alguma tarefa não relacionada. A gratidão promoveu carma bom. E se funciona com estranhos...
Tente com a sua família. Não importa o quão disfuncional ela seja, a gratidão ainda pode funcionar, diz Sonja Lyubomirsky da Universidade de Califórnia, em Riverside.
“Agradeça por cada gesto gentil ou generoso. Expresse sua admiração pelas habilidades ou talentos alheios – usar com destreza uma faca de cozinha, por exemplo. E dê ouvidos de verdade, mesmo quando o seu avô estiver lhe entediando novamente com a mesma história da Segunda Guerra Mundial”, diz.
Gazeta do Povo
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