Quando nasci, entre rendas e afagos egoístas,
os rouxinóis, pela noite, namoravam a Primavera...
Os sinos ficaram tolhidos e tristes
... Como se os meus gritos lhes pesassem na alma.
Minha Mãe, nessa noite,
sonhou com o aceno molhado dum lenço branco
num dia de partida...
Ó Terra!
Porque não estoiraste nesse momento?
Fernando Namora
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