Nas asas da borboleta,
que voa de flor em flor.
Vejo a cor dos teus olhos!
Nas palavras do poeta,
vejo e sinto teu amor.
Que se esconde entrefolhos.
As flores que brotam,
na brandura da manhã.
Desenham teu sorriso.
Nas folhas que enfrentam,
ventos que fazem cair a avelã.
Vejo teu olhar indeciso.
Na gota de orvalho matinal!
Que escorre pela folha,
verde da esperança.
As tuas lágrimas dão sinal,
na tua face, de uma escolha,
que foi feita sem confiança.
Com o fumo que sai da chaminé
e se espalha no ar frio.
Desenho meus sentimentos.
Com a esperança e a fé,
que fazem acreditar neste trio.
Escrevo meus ensinamentos.
Será a cor da borboleta?
As flores que brotam?
Ou o orvalho matinal?
Que fazem deste planeta,
os sentimentos que acordam,
por vezes de forma desigual.
Chuva de Diamantes
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