As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
A paz
"A paz procedente da sabedoria e do conhecimento, a paz que surge da compreensão de como funcionam as coisas no contexto do amor perfeito."
Kryon
http://historia-ancestral.blogspot.pt/2013/01/as-quatro-qualidades-do-amor.html
Kryon
http://historia-ancestral.blogspot.pt/2013/01/as-quatro-qualidades-do-amor.html
"- A tua parte humana não te deixa compreender a realidade do Espírito, Michael. A tua consciência é a verdadeira realidade. O físico é apenas temporal. A tua estrutura celular apesar de ser, em si mesma, um receptáculo sagrado é só um lugar onde reside o Espírito da tua consciência. E tu podes levar esse Espírito onde
quiseres. Portanto, onde estão os teus pensamentos está a tua realidade."
A Jornada para o Lar
Kryon
http://historia-ancestral.blogspot.pt/2013/01/as-quatro-qualidades-do-amor.html
As quatro qualidades do Amor
A primeira qualidade do Amor é este: o amor é silencioso.
Esta é a segunda qualidade do Amor puro: o amor não tem planos.
A terceira qualidade do Amor é: o amor não se vangloria de si mesmo.
A quarta qualidade do Amor puro é: o amor tem a sabedoria para usar os outros
três atributos na perfeição !
A Jornada Para o Lar
Kryon
Esta é a segunda qualidade do Amor puro: o amor não tem planos.
A terceira qualidade do Amor é: o amor não se vangloria de si mesmo.
A quarta qualidade do Amor puro é: o amor tem a sabedoria para usar os outros
três atributos na perfeição !
A Jornada Para o Lar
Kryon
NAMORAR...
Diz-me... oh Tempo de todos os tempos,
Haverá no Mundo coisa melhor que namorar ?!...
Juntinhos...
Trocando carinho ...
E beijinhos...
E poder dizer assim baixinho ...
- Queres?...Nós os dois ?!...
E o outro responder...
- Eu ?!...
Quero pois!.
*Manuel Sepúlveda
RECOMEÇAR
Se eu pudesse reescrever a minha Vida !?...
Parava o tempo,
Enquanto mudava o passado...
E criava um outro hoje...
Para nele eu poder desenhar
Esse momento tão desejado,
E em que, de novo, os dois
Nos havíamos de encontrar...
Depois...
Pintava um futuro doce e brando...
Onde o amor acontecia
Amando...
Onde para te prender...
Eu ia procurar fazer
Tudo!...
Para nunca mais te perder.
*Manuel Sepúlveda
Essências e sentidos vividos
Há palavras que quase não se ouvem,
apenas se pressentem,
apesar de quase dormentes,
elas permanecem palpitantes,
de amor e de vida
Há gestos que não se ensaiam,
eles fluem tão naturais,
que a pele acolhe-os, plena
de todos os seus sentidos,
com murmúrios de desejos,
sentidos e já vividos
Existem algumas ausências, que
quase não se sentem…
Porque essas pessoas, souberam ser
tão especiais, que o perfume intenso
da sua essência perdura em nós,
e estão presentes apesar de ausentes
São alma, e a sua aura permanece
E essas… jamais se esquece!
© Catarina Pinto Bastos
Dias de brilho…
Catarina Pinto Bastos
Um dia encantado
Do encanto de amar
E saber ser amado
Olhos brilhantes
como dois rubis
Pérolas preciosas
cadê vosso brilho
Vão além e brilham
nos olhos bonitos
daquele menino
Que não tem idade
e quem é que a tem?
Quando o amor nos fala
e vem até nós…vem…
O céu tem mais cor
O sol tem mais brilho
O mar é de prata
O campo é a paz
Toda a flor é bonita
Aos olhos do amor
O dia é pequeno
A noite é esperança
A idade não conta
E de nada adianta
Quando o coração
Volta a ser criança.
olho teu corpo alvo
sobressaindo relaxado
nos contornos do lençol
faz-se ternura amarrotada
no sol do meu olhar
perpassa a alegria da festa
ensaiada na tempestade
da tarde do nosso encontro
despido na pressa
quando a frescura do sol
soltou naquela cama
todas as chamas
vestes a roupa tirada do chão
na ternura dos gestos
de quem saiu da solidão
emilio casanova, in "15+10 Poemas para Ti"
Se eu te beijar, não é só a boca...eu beijo....os teus desejos, o teu sentir, ansiedades...os teus abraços, o teu olhar e beijo a tua liberdade
Beijo-te...sempre, hoje, amanhã e quando o meu tempo acabar...apenas estou a começar...com fantasias... a desfrutar...a boca tem asas...
Percorro-te sem fim...com beijos lascívos,o céu da tua boca...língua doce e malandra...que provoca o despertar para te amar...e se tu queres ser eu quero estar, ter ido contigo...sempre contigo, perto da boca com os lábios quero estar
Em ti ser, existir, acariciar-te...assim e assim,quiça diferentes e tu suspiras...só quero suspirar e em seguida tocar-te mais ainda
Sem palavras,línguas enamoradas,borboletas atrevidas...por sabor,outras formas de expressão, sentidos aflorados...desinibição,fogo, paixão!
Beijo-te...
Paula Lourenço Oz
domingo, 27 de janeiro de 2013
Tu...tu...sim
Na minha ilha de Ítaca
sem Penélope
só...
com muito amor reservado
como tesouro
escondido...segredado...
guardado...
aguardo
tuas colunas alvas
no espelho das águas
calmas da baía
esperando o milagre
de te encontrar
naquelas noites de agosto
onde o luar vem ter
connosco
para nos abraçar
nos seduzir
bem na bordinha do mar
na suave almofada
de areia
que afaga corpos
ansiosos...
ofegantes...
refrescados pela suave
brisa da alma do vento
que seduz os amantes...
aguardo
sabendo que numa noite
chegarás
que importa o tempo
simples suspiro
de momentos
na eterna infinitude
da existência...
virás
sinto tua permanência
porque estás
vives
alimentas
este corpo
casa tua em união
com os espíritos
dos raios do sol
das nervuras das folhas
nas copas verdes
cinzentas
das irmãs vigias
das águas
em frondosas companhias
chegarás
para o festim
de nossos corpos
eu em ti
tu...tu...sim !
emílio casanova, in "No jardim dos deuses"
O individuo não se valoriza a si próprio.
De certo por culpa da doutrinação da sociedade.
Os pensamentos de que o outro é sempre melhor
Desmotiva a vida da maioria das pessoas.
Cada Ser é único na maneira de ser
É um amálgama de experiências vividas.
Ninguém é mais importante do que o outro,
Somos todos diferentes, mas todos somos UM.
J.M.²
Quando penso em ti…
Penso como uma criança
Ao desembrulhar o brinquedo que a Mãe lhe dera -
A mêdo…Na esperança de que seja aquele brinquedo
Igual ao do sonho que tivera!
Quando penso em ti…
Penso como um Homem
Que tem de beber
No teu corpo de Mulher,
Em momentos vividos,
O sangue que o não deixará morrer
E lhe irá assegurar o último dos sentidos...
Quando penso em ti…
Penso que neste entardecer do meu percurso
Não desejo outro nome, que o teu,
Na última página não lida,
Do Livro onde se escreve a minha Vida…
E penso...
Que se comandasse como tudo acaba,
Tu serias o meu prêmio...
Naquele Céu tão procurado...
O último momento partilhado!
No tempo que me foi destinado
Por um qualquer Deus… Ou um Diabo.
*Manuel Sepúlveda
RECOMEÇAR
Se eu pudesse reescrever a minha Vida !?...
Parava o tempo,
Enquanto mudava o passado...
E criava um outro hoje...
Para nele eu poder desenhar
Esse momento tão desejado,
E em que, de novo, os dois
Nos havíamos de encontrar...
Depois...
Pintava um futuro doce e brando...
Onde o amor acontecia
Amando...
Onde para te prender...
Eu ia procurar fazer
Tudo!...
Para nunca mais te perder.
*Manuel Sepúlveda
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Mulher…
Esse farol que me guia,
meu ancoradouro seguro,
Essa lua que me enfeitiça
e me ilumina em cada beco escuro.
És simetria do meu ser,
manancial fonte de prazer,
paixão de imensidão de mar,
que me inunda e inebria.
És fulgor de sol intenso,
és calor de amor tão denso,
que me incendeia a ternura.
Em ti reencontro a plenitude
e os meus devaneios perdidos
e numa e-terna juventude,
desnudo os desejos de sempre
e embalo em nós os sentidos,
numa sensual dança do ventre.
(E perco-me em ondas de rebentação
num abandono cravado no teu corpo,
onde desaguo, lágrimas de emoção.)
Onde num sussurro e num gemido,
te desvendo tudo o que não digo…
(Rui Tojeira)
A noite é o destino do dia,
Sinto-me vaga-lume,
No sol em poente…
Chegam as estrelas,
Conto as cadentes,
Troco-as pelos grãos de areia,
Que trago colados ao peito,
Dos castelos despenhados,
Horizonte é miragem vaga,
Um vazio repleto de palavras,
Que o vento me liberta na face,
Nas lágrimas que se escrevem,
A meu lado jazem garrafas,
Vidro fundido a frio,
Cheias de oxigénio d`amor,
Que enchi de horas em asfixia,
De sonhos e de poemas,
Ouso o gesto de libertá-las,
Num derradeiro aceno,
Deixo as asas das ondas levá-las,
Naufragas na sua espuma,
No areal solitário fico eu…
Suspensa nas minhas próprias lágrimas!
[Na garrafa vai meu amor solidificado…]
C.C.
E eu viageiro de mim…
Tenho pressa de não ter distâncias,
de me encontrar frequentemente
no remanso da minha mansidão.
A espontaneidade é que me guia
pelo imprevisto dos caminhos
rumo a uma qualquer direcção…
No tempo
no espaço
que traço
num frenesim,
cá dentro
no pensamento
num encalço
fora de mim.
Por sendas e veredas me comovo
num espanto de vida e de magia,
neste bem querer, de navegar…
(Por estradas calcorreadas e gastas
não há mais nada para inventar…)
Principal, é a boa companhia
é um bom senso comum
na atitude de caminhar.
Perceber que os ensejos
me levam a qualquer lado,
e eu sou de qualquer lugar.
(Porque o meu destino
é não ter destino nenhum.)
O imprescindível, é o chegar…
É o regresso acolhedor e aconchegante.
Onde bem longe da minha incoerência
preciso pôr a salvo qualquer imprudência.
Aqui onde tudo acontece, ora e doravante.
Onde deambulo em ti num doce adejo,
a esmo dessa inocência premente e nua,
dentro do teu mais apetecível desejo,
onde por ti me perco, em ti me desfaleço
e por ti renasço, de uma carícia tua.
Onde se afigura, que nada é impossível,
neste cosmos cingido pelo sol e a lua.
(Rui Tojeira)
de ti para ti
tu estavas à minha espera
para jantar
e eu não mais conseguia lá chegar
ia atrasar-me
porque: ainda tinha de ir tomar banho
por-me bonita para ti
para mim...
havia sempre algo
alguém...
que travava meu caminho
agarrando meu tempo
mais uma vez
olhei a sintonia
apressada do relógio
não te queria perder
pelo caminho
mas o sonho não parava
arrastava-se
para pesadelo...
nisto um volte face
a sorte mudou:
fui acordada pela chamada
estridente de telemóvel
minha filha mais velha
sofia a minha salvadora
de pesadelos
chegou
ainda a tempo
de ver teu sorriso
iluminado pelas velas
da mesa
emilio casanova
Quando ela fala...
Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.
Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.
Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.
Minha alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala.
(Machado de Assis)
Se estes fossem meus últimos versos...
Se estes fossem meus últimos versos...
Talvez falasse de meus desejos...
Falaria de segredos do por do sol...
Dos amigos que amo...
E de inimigos que sem querer...
Cruzaram meu caminho...
Falaria dos medos,das fraquezas
Das saudades que nunca revelei...
Se estes fossem meus últimos versos...
Confessaria o meu amor...
E morreria feliz!
(Pablo Neruda)
Subscrever:
Mensagens (Atom)