As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Se estes fossem meus últimos versos...
Se estes fossem meus últimos versos...
Talvez falasse de meus desejos...
Falaria de segredos do por do sol...
Dos amigos que amo...
E de inimigos que sem querer...
Cruzaram meu caminho...
Falaria dos medos,das fraquezas
Das saudades que nunca revelei...
Se estes fossem meus últimos versos...
Confessaria o meu amor...
E morreria feliz!
(Pablo Neruda)
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