quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

EM LUME BRANDO...



Beijos de ternura em lume brando.
Em carícias, suas línguas brincavam,
e... seus corpos incendiavam.
Em ritmo lento se mantinham,
fazendo permanecer as delícias
das carícias que ambos trocavam.

Cada recanto de seus corpos conheciam,
e neles esses pontos um no outro...
...sensualmente percorriam.
No mesmo ritmo, gradualmente aceleravam,
pois o sangue nas veias loucamente corria.

Ele sussurrava-lhe ao ouvido,
palavras ternas, provocadoras, intuitivas.
Ela não deixava por mãos alheias,
desse mesmo jeito o desejo dele atiçar.

Amavam-se. Queriam-se. Desejavam-se.
Sabiam quando o explodir do vulcão
estava iminente a erupção,
e o prazer em ondas de volúpia,
os conduzia à apoteose,
do orgasmo sentido como terapia.

Suas entranhas fecundadas pelo mel da vida,
resplandeciam, com um frémito e gemidos,
a dois em simultâneo sentido.
Por momentos permaneciam assim unidos,
para depois no calor do abraço...
... ficarem no repouso adormecidos.

@ Susana Maurício

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