domingo, 13 de janeiro de 2013




Lê-me como se eu fosse uma carta de amor,
Como se a minha boca fosse um poema
E as minhas mãos, a pena que corre sinuosa e frágil,
A folha de papel onde os teus lábios já poisaram,
Para receber a virgindade dos meus beijos.
Junta, depois, todas as sílabas que te dou
E faz rimas que deixem os deuses invejosos,
Ou então, deixa-me ser, todas as palavras da tua boca
E para sempre conjugar, a forma mais que perfeita
Do verbo amar…

Magnólia

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