As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Quando penso em ti…
Penso como uma criança
Ao desembrulhar o brinquedo que a Mãe lhe dera -
A mêdo…Na esperança de que seja aquele brinquedo
Igual ao do sonho que tivera!
Quando penso em ti…
Penso como um Homem
Que tem de beber
No teu corpo de Mulher,
Em momentos vividos,
O sangue que o não deixará morrer
E lhe irá assegurar o último dos sentidos...
Quando penso em ti…
Penso que neste entardecer do meu percurso
Não desejo outro nome, que o teu,
Na última página não lida,
Do Livro onde se escreve a minha Vida…
E penso...
Que se comandasse como tudo acaba,
Tu serias o meu prêmio...
Naquele Céu tão procurado...
O último momento partilhado!
No tempo que me foi destinado
Por um qualquer Deus… Ou um Diabo.
*Manuel Sepúlveda
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