quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

LISBOA VIRADA AO TEJO...

 
Amo-te Lisboa virada ao Tejo
(Rogério Martins Simões)
Dizem que um dia alguém cantou…
Que por amores Lisboa se perdeu!
Por amores se perde quem lá voltou.
De amores se perde quem lá nasceu.
Dizem que um dia alguém contou.
Que uma moira cativa no Tejo desceu.
Por amores, Lisboa, a moura libertou,
De amores, por Lisboa, a moira morreu.
Juntaram-se os telhados enfeitiçados,
Apertadinhos os dois e entrelaçados,
Num fado castiço, numa rua de Alfama.
E o Tejo, que é velho, beija a Cidade:
Morre-se de amor em qualquer idade,
Perde-se por Lisboa, quem muito ama!

1 comentário:

  1. AMO-TE LISBOA VIRADA AO TEJO
    (Rogério Martins Simões)

    Dizem que um dia alguém cantou…
    Que por amores Lisboa se perdeu!
    Por amores se perde quem lá voltou.
    De amores se perde quem lá nasceu.

    Dizem que um dia alguém contou.
    Que uma moira cativa no Tejo desceu.
    Por amores, Lisboa, a moura libertou,
    De amores, por Lisboa, a moira morreu.

    Juntaram-se os telhados enfeitiçados,
    Apertadinhos os dois e entrelaçados,
    Num fado castiço, numa rua de Alfama.

    E o Tejo, que é velho, beija a Cidade:
    Morre-se de amor em qualquer idade,
    Perde-se por Lisboa, quem muito ama!

    Lisboa, 20 de Junho de 2006
    (Registado no Ministério da Cultura
    - Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
    Processo n.º 2079/09)


    ResponderEliminar