ANTOM LAIA LOPEZ
Depois de ter-nos amado feramente
... na follhagem das prantas perfumadas,
minha cerva namorada!, havemos de
amar-nos novamente na cova do refugio.
No refugio dos corpos apouvigados,
chuva de lume nos beiços que se tocam,
braços que se abrasam no lume cego,
amor enlouquecido que se queima na espera.
Minha cerva namorada!,enmergulhado no
teu celme que respiro, asulago-me da tua
fonte bravamente como lobo esfameado.
Bravamente asulago-me na tua fontela para
saciar a sede que eu tenho no teu mar de algas
e poder verter em ti tudo o meu polem fecundado.
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