As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
MURMÚRIOS
Chamei-te.
Queria partilhar contigo o voo das borboletas. Cansada de esperar que viesses, segui o rumo alado, efémera quimera de fim de tarde.
No regresso, já feita lua, senti o perfume das rosas que levava ao teu quintal.
Foi então que percebi a promessa do teu voo, enquanto murmuravas as palavras que encantavam a noite.
Interioridades
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