As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
"O conhecimento ..segurou a flor e... sorriu subtilmente”
"O conhecimento ..segurou a flor e... sorriu subtilmente” é difícil de captar e quase impossível de destrinçar através da especulação. E preciso beber o sopro de todos os Budas e, ao mesmo tempo, engolir a própria voz. Na realidade, não existe forma de expressar esse princípio; mas, caso seja necessário, pode citar-se o exemplo de beber a água de um copo e passá-lo a outro, de modo que as águas se misturem e não se distingam mais. Este é o momento em que o olhar de Shakyamuni e de Kashyapa se encontram e se tornam um só. Não existe mais relatividade. Dentre todos os guerreiros de todas as escolas, não há sequer um em cem mil que tenha captado o sentido de “... segurou a flor e... sorriu subtilmente”
A Mente Zen
Takuan Soho
Um dos grandes mestres do Budismo Zen
Projecto Apeiron
Zéfiro
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