As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Tarde no Mar
À minha frente o azul profundo!
As ondas que baloiçam e embalam.
As gaivotas que correm o mundo.
Os barcos que abalam.
Uma vaga mais alta e forte,
rebenta com toda a fragilidade.
Apagando teu nome, no vento do norte.
Que tinha escrito na areia, com vaidade.
Que linda tarde aberta sobre o mar!
Vai deitando do céu rosas,
que Neptuno se entretém a desfolhar.
Que linda é a espuma branca!
Que salta, cai e salpica
com memórias da minha infância.
Diamante Negro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário