domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pablo Neruda

 
 
 
Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
... Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.

 

1 comentário:

  1. Olá Maria Luísa,

    A blogesfera é um mundo curioso, quanto mais se lê, mais se encontra. Parei aqui por acaso e gostei de ver este jovem blog, cheio de vida. Como adoro poesia e « Pablo Neruda» com a toda a sua intensidade, resolvi comentar e felicitá-la pelos post e pela sensibilidade demonstrada.

    Saudações Poeticas

    ResponderEliminar