Por muitas esquinas
de muitas cidades
... existem ruínas
de felicidades.
Pedras de esperanças.
Ventos de suspiros.
Oh, juras e giros
de antigas andanças!
Por muitas cidades
de muitas esquinas
ficaram neblinas
quase de saudades.
Aos fantasmas vivos
parecem estranhas
as coisas tamanhas
de que eram cativos.
Aquelas esquinas!
aquelas cidades!
aquelas divinas
inutilidades!
Não somos só brumas?
ruínas apenas
de sonhos e penas
nenhuns e nenhumas?
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