As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
sábado, 17 de dezembro de 2011
A SOFHIA...!!!
-E se te contar uma história?
... Ela aninhou-se-lhe no peito.
-Vá, fecha os olhos.
E a menina fechou.
-Era uma vez um mar...
-Eu queria ir ver o mar. Levas-me?
-Se fechares os olhos..
-Já estão fechados.Mas é teu amigo, o mar?
-Queres ou não ouvir a história?
-Claro que quero.
-Então fecha mesmo os olhos.
-E ele fala, o mar? Tu sabes que gosto quando imitas as vozes
-Ai! Então, não fechaste os olhos
-Agora já estão fechados.
Conta-me, vá!
-Ouves o meu coração a bater?
-Ouço.
-E sentes como o meu peito te embala?
-Sinto.
-Então nesta história não vou precisar de imitar a voz.
-Então começa de novo.
Ele sentiu como a menina se encostou ao seu peito.
Não precisou falar mais nada.
Adormeceu e ficaram os dois encostados, a ouvir, tão juntos, uma história do mar.
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