quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Origem de Perseu

 


O mito de Perseu, cuja aproximação lingüística parece significar, “Sol nascente”, remonta a uma linhagem que veio da África para Grécia, iniciada com o nascimento dos gêmeos; Agenor e Belo. Filhos de Líbia e do Deus Posídon. Agenor reinava na Síria e Belo o Egito. Como havia o medo de gêmeos entrarem em conflito eram separados e criados longe um do outro.
Do enlace de Belo e Anquínoe, esta filha do rio Nilo, nasceu mais um par de gêmeos do mesmo sexo: Egito e Dânao. Dânao temendo o irmão gêmeo foge para Grécia com suas 50 filhas. Recebido na Argólida pelo rei local Gelanor e precedido de um oráculo, Dânao se torna rei. O seu irmão gêmeo tivera 50 filhos homens, estes partem para Argos e lá pedem ao tio que reconsiderasse a inimizade com o irmão e como símbolo da paz todos casariam com suas primas.
Dânao aceita a proposta, porém reúne as filhas e dá a cada uma um punhal que deveria matar o esposo na noite de núpcias. 49 delas executam o pedido do pai, exceto Hipermnestra, que apaixonada pelo primo Linceu não o mata. Fogem para exílio, voltando mais tarde. Linceu mata o tio-sogro e suas 49 cunhadas.
Da união de Linceu e Hipermnestra, nasce Abas. Este casado com Aglaia teve novos gêmeos: Acrísio e Preto. Os gêmeos já lutavam no ventre materno. Da disputa entre eles, Acrísio vence e expulsa o irmão. Este se refugia na Lícia, lá se casa com Antia, filha do rei local Ióbates. Com poder Preto retorna a Argólida e toma Tirinto, construindo uma grande fortificação feita pelos Ciclops. Acrísio faz um acordo de paz dividindo a Argólida em dois reinos: Argos, que ele reina e Tirinto do seu irmão.
Acrísio se casa com Eurídice, filha de Lacedêmon, que dar o nome a Lacedemônia, cuja capital é Esparta. Do casamento nasce uma menina, Dânae, que um oráculo diz que se tiver filhos, este matará o avô. Acrísio temeroso de perder o poder prende a filha numa câmara de bronze subterrânea, inexpugnável, junto com sua ama.

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