domingo, 18 de dezembro de 2011

NA SERENIDADE DOS RIOS QUE ENLOUQUECEM

 
 



No desconforto da tua alma,
Assaltas-me a madrugada…
...Afago-te a solidão,
Velando pelo teu sono
Que adormeceu dormente.
O sono da soma de todos
Os silêncios e desilusões.
Havia noites que fugias,
Mas acabavas sempre
Na mesma manhã.
Pedias-me que algemasse
O tempo, para que as noites
De cinza, uma por uma,
Morressem nos nossos braços.
O que faço eu aqui,
Com as mãos manchadas de sangue?
 
Paulo Eduardo Campos

2 comentários:

  1. Um breve comentário a este poema que se estende a todo o conteúdo deste novo blogue.

    Belo, sensível e pleno de alma, que nos promete bons momentos de poesia, não só escrita mas também no intenso das imagens que as acompanham, uma escolha de bom gosto plena de enquadramento.

    Um blogue a visitar todos os dias.

    Parabéns.

    R.A.

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  2. Cada um de nós é, sucessivamente, não um mas muitos.
    Estas personalidades sucessivas, que emergem umas das outras, costumas oferecer entre si muitos contrastes.
    Tudo isso espero verter neste espaço...deixando aqui a minha alma!

    Espero ser merecedora das visitas que aqui forem feitas

    Obrigada pelas palavras...são muito importantes para mim.

    M.L

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