JOSÉ MARIA ALMEIDA, in AMO UM ANJO
[ACORDADO DO SONHO]
Acordado do sonho,
... é a manhã que se impõe
com o jugo da vida
que a noite gerou.
Sequestrado,
sou transportado
na leveza do meu ser
para o mundo distante
que me viu crescer.
Sinto aquele aroma que me chega
das pétalas brancas
que do vermelho desejo me inspiram.
Na erva cresço,
em verdes esperanças,
que se abrem ao orvalho
que meu corpo sua.
Aquele raio de luz,
atravessando as copas elevadas,
esmaga a amargura
no coração que não se consome.
E a brisa, que tudo amacia,
é para mim um turbilhão
que me eleva e agita
como aquela folha dourada
que morta caiu no chão
mas em paz sempre fica.
Não quero acordar
nem para o sonho nem para a vida;
quero sempre ali estar
sentindo o meu sangue correr
na seiva das árvores
que não podem morrer.
[ACORDADO DO SONHO]
Acordado do sonho,
... é a manhã que se impõe
com o jugo da vida
que a noite gerou.
Sequestrado,
sou transportado
na leveza do meu ser
para o mundo distante
que me viu crescer.
Sinto aquele aroma que me chega
das pétalas brancas
que do vermelho desejo me inspiram.
Na erva cresço,
em verdes esperanças,
que se abrem ao orvalho
que meu corpo sua.
Aquele raio de luz,
atravessando as copas elevadas,
esmaga a amargura
no coração que não se consome.
E a brisa, que tudo amacia,
é para mim um turbilhão
que me eleva e agita
como aquela folha dourada
que morta caiu no chão
mas em paz sempre fica.
Não quero acordar
nem para o sonho nem para a vida;
quero sempre ali estar
sentindo o meu sangue correr
na seiva das árvores
que não podem morrer.
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