quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Tradições do Minho (cantar os Reis e as janeiras)

 



A manhã “OS REIS” é o fim da quadra festiva do Natal, que se prolonga do dia 24 de dezembro, ao dia 6 de Janeiro.

Segundo lendas cristâs ancestrais foi nesta noite que três Reis provenientes do Oriente e guiados por uma estrela, visitaram Jesus recém nascido, em Belém na Palestina, ao qual ofereceram como prendas, Ouro, Incenso e Mirra…Não se sabe a origém ou a veracidade de tal feito, porém é uma lenda que se instalou no imaginário das pessoas e tem sido origem de investigações, por causa de qual seria essa misteriosa estrela que guiou, Baltasar, Gaspar y Melchior.

Em Portugal e principalmente no nosso Minho, em tempos idos os Reis eram festejados com intensidade y com muita alegria, mas é uma festa que tem vindo a decaír com o passar dos tempos e com a sociedade de consumo, que nós vivemos…recordo que na minha infancia juntavamos grupos que íam de porta em porta desde o Natal aos Reis cantar os Reis e as Janeiras, ás vezes o mesmo grupo que cantava os Reis tambem cantava as Janeiras, que consistia num grupo de rapazes e raparigas que se juntava, uns con armonicas, reques, ferrinhos, castanholas e alguns já mais adultos também concertina,etc, iam às casas de Atães e outras aldeias cantar os Reis ou as Janeiras, e os donos abriam as portas, davam um lanche, um copito, e uma pequena quantia em dinheiro (era uma vergonha não dar nada) também havia os que fechavam a porta, mas esses eram os mais sovinas, tudo isso fazia parte do espírito Natalicio da fraternidade.

Se os Reis eram para festejar o nascimento de Jesús de Nazaré, as Janeiras não se sabe ao certo, mas historiadores há que dizem que são do período pré Cristão, sendo assim uma tradição pagã, que se destinava a festejar o solstício de inverno…Hoje aínda restam muitos grupos que manêm estas tradições geralmente grupos que se juntam para o efeito só por alturas do Natal e Ano Novo, Grupos Corais, ou, ranchos Folclóricos, e assim se vão mantendo estas tadições porém não com a pujança de tempos idos.

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