JOAQUIM PESSOA, in ANO COMUM (Litexa, 2011)
Se pudesse, fazia-te uma casa de vidro.
Se pudesse, fazia-te uma casa de lã.
... Se pudesse, fazia-te uma casa de beijos.
Se pudesse, fazia-te uma casa de versos.
Se pudesse, fazia-te.
Se pudesse, fazia-te um poema. Transparente e frágil.
Se pudesse, fazia-te noites mais doces onde o lume das mãos não termina.
Se pudesse, fazia-me de versos e vestia o meu corpo como uma casa.
Se pudesse, fazia-te uma casa de vidro.
Se pudesse, fazia-te uma casa de lã.
... Se pudesse, fazia-te uma casa de beijos.
Se pudesse, fazia-te uma casa de versos.
Se pudesse, fazia-te.
Se pudesse, fazia-te um poema. Transparente e frágil.
Se pudesse, fazia-te noites mais doces onde o lume das mãos não termina.
Se pudesse, fazia-me de versos e vestia o meu corpo como uma casa.
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