segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PORTO DE ABRIGO

 
 
 
JOSÉ GABRIEL DUARTE
..
No teu porto de abrigo,
nas águas do teu silêncio,
já livre de perigo,
salvo de um mar fingido,
aproximo,
ajudas-me a acostar,
em teu cais,
onde te oiço
adormeço,
e esqueço,
as minhas dúvidas,
os meus receios,
os meus anseios,

descanso agora em ti,
retido,
recolhido,
no meu corpo de abrigo
agora quero-te abrigar.

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