As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Adélia Prado
(Excerto)
"Desejo, como quem sente fome ou sede,
um caminho de areia margeado de boninas,
onde só cabem a bicicleta e seu dono.
Desejo, como uma funda saudade...
um regaço e o acalanto amoroso e tenaz de uns dedos
para um forte carinho em minha nuca...
Brotam os matinhos depois da chuva,
brotam os desejos do corpo..."
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