Escrevo-te poemas de amor incandescentes, mas
tão doces como o perfume dos laranjais floridos.
Continuarei a lutar por ti como um bicho da terra,
carregado de pólen, que se propõe morrer um dia
nos teus braços depois de fecundar a tua alegria.
Para mais alegria ainda.
Nessa altura retirar-se-á o mar das minhas mãos.
Irá inundar as tuas, e as árvores de mim, em ti
hão-de florir e reconhecer-te herdeira da minha
vontade de manter aceso o azul.
Esse azul da poesia, quase feliz e quase lindo.
O azul digno.
in ANO COMUM.
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